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Depoimentos emocionam e humanizam 11º Encontro Brasileiro das Pessoas que Gaguejam


Passar um dia aprendendo com o que há de mais atualizado em pesquisas pelo mundo, ouvir depoimentos e saber que, independente do problema, devemos ser resilientes sempre. Esse foi o lado humano do 11º Encontro Brasileiro de Pessoas que Gaguejam, que foi realizado neste sábado (08/10) no auditório da PUC Campinas (SP).  O evento voltou a ser presencial após dois anos de maneira remota em virtude da pandemia de COVID-19.

Na palestra do psicólogo e pessoa que gagueja Pedro Bentran, do Mato Grosso do Sul, ele destacou que a dor e o sofrimento vão existir sempre e são inerentes a todo e qualquer ser humano. “A diferença é como você vai enfrentar e encarar a dor”, ressaltou.

Outro depoimento bem emocionante foi da estudante de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Giulia Caroline Façanha, que pensou em largar o curso até descobrir a Abra Gagueira e os grupos de apoio. Simplesmente hoje ela é moderadora em Pernambuco.

MAIS EMOÇÃO

A emoção também falou mais alto na conversa da escritora e pedagoga Raquel Cesário, autora do primeiro livro infantil brasileiro sobre a gagueira: “A cidade do amor em dobro”. Ela contou como a experiência com a gagueira da filha, Cecília (Ciça), mudou a vida dela e do pai da menina. A obra traz a visão da mãe do mundo de uma criança com gagueira.