Depoimentos

“Meu Filho após os encontros no AbraGagueira: No início muita resistência. G. havia se cansado de tantas terapias, cujo o fim fosse nele mesmo. Dois anos se passaram e G. me pediu, para não dizer implorou por minha ajuda: Mãe eu não agüento mais gaguejar, me ajude… precisa fazer algo por mim…”.
Mãe que sou o desespero bateu a minha porta e fui recorrer a tudo novamente. Perguntas e dúvidas guardadas tanto tempo dentro de nós saltavam enfurecidas de nossas cabeças…
Uma tarde abri meu e-mail e havia um convite para G. participar dos encontros da Abra Gagueira. Parecia mentira, esperava por isso há muito tempo. Eu estava muito longe do G., mas dei muita força para que fosse de qualquer maneira e ele disse que iria sim e eu fiquei na torcida.
Após o primeiro encontro G. estava diferente, algo havia mudado. Onde estava aquele adolescente inseguro, que nunca assumia sua posição de gago? Esperei… segundo encontro, terceiro, Realmente aquele menino estava se descobrindo ou melhor se assumindo. Voltava dos encontros com um sorriso nos lábios e dizendo o que ouvira com todos os detalhes.
Um dia me disse: “Mãe hoje um colega que conheci no cursinho perguntou se eu era gago, e eu respondi que sim. Sabe mãe, foi a primeira vez que isso aconteceu. Antes eu mudava de assunto, não falava muito para não ser notado… mas mãe eu sou gago e o que isso tem a ver? Sou o que sou não é mesmo?”
Depois de sua fala e de suas atitudes entre tantas, só tenho a agradecer a imensa contribuição que esse grupo tem feito pelo G. e por mim…”

(mãe de adolescente participante do GA/SP)

“Eu me odiava por falar assim. Eu me achava um merda por não conseguir falar. Melhorou muito quando conheci outras pessoas.”

(participante do GA/SP)

“Foi a melhor coisa que fiz para mim neste ano. Isto é um tratamento para meu espírito.”

(participante do GA/SP)

“Desde que comecei a freqüentar o grupo de apoio me sinto mais autoconfiante, seguro, desencanado em relação a gagueira em si. Não que a tenha aceitado, mas acontece que não se encontra um gago em cada esquina, e conhecer outros gagos que passam pelos mesmos problemas, me fez sentir aceito, acolhido. Também importante o fato de os amigos do grupo quebrarem com o padrão gago, ou pelo menos a imagem que eu tinha de gago-bobo, sem noção, nerd, isolado, fracassado… conheci pessoas bem sucedidas, inteligentes, interessantes, de excelente aparência. Enfim, o grupo me fez ver que o gago tem tanto potencial quanto qualquer outro. Definitivamente teve um papel importantíssimo na minha vida.”

(participante do GA/SP)

“Foi muito importante pra mim essa experiência de conhecer a Abra Gagueira, em meados de junho do ano passado. Desde então não me sinto mais tão ”estranho no ninho”, pois vejo que, assim como eu, muitas pessoas sofrem com esse problema da gagueira.
Considero hiper importante o que a Abra Gagueira faz: além de servir como palco para um receptivo grupo de apoio, propicia um intercâmbio de conhecimentos e experiências que não conseguiríamos de outro jeito, se não através dos encontros realizados pela Abra Gagueira.”

(participante do GA/SP)

“O Grupo de Apoio é muito importante, pois, com ele, podemos trocar experiências e novas formas para enfrentarmos e aprendermos a lidar com a gagueira.”

(participante do GA/SP)